Antes mesmo de se pensar em 2016, ano de eleição municipal, há uma outra corrida que é mirada como alvo de cobiça na Câmara de Vereadores de Santa Maria: a escolha da Mesa Diretora. Além do comando da Casa, está em jogo a distribuição, entre partidos, de 18 cargos. São 16 CCs (cargos em comissão) e dois FGs (funções gratificadas). O mês de dezembro começa com muita tratativa em busca por apoio.
Hoje, a Casa é comandada pelo experiente vereador governista Sergio Cechin (PP) com o apoio de PT, PSDB, PPL e Rede, que integram a bancada de oposição à administração Cezar Schirmer (PMDB). A tendência é que o bloco mantenha-se coeso para impedir que a base de apoio a Schirmer retome a Casa.
Do lado governista, o vereador Cezar Gehm (PMDB) é cauteloso e limita-se a dizer que irá chamar, nos próximos dias, os colegas do PMDB, PTB, PDT, DEM e PR para avaliar o cenário.
Já entre os que estão à frente da Casa do Povo, a tendência é que se mantenha o grupo fechado e com apoio ao nome de Luiz Carlos Fort (PT), que não concorrerá mais à vereança.
Para emplacar novamente a presidência, o bloco que comanda a Casa aposta numa cisão do outro lado. Os rumores dão conta que, pelo menos, dois partidos estão propensos a somarem-se ao nome de Fort. Ou seja, o saldo de apoio sairia dos atuais 11 parlamentares para 13.
Concurso da Câmara fica para 2016
Acordo mantido
O atual presidente do Legislativo, Sergio Cechin (PP), afirma que a bancada progressista está fechada em torno do nome de Fort. Contudo, Cechin ressalva que "trata-se de um acordo administrativo que em nada impacta na eleição municipal de 2016".
Na esteira da boataria, uma outra situação é cogitada nos corredores do Legislativo: a possibilidade de se ter uma chapa consensual, em que situação e oposição apoiariam o nome de Fort. Mas, em se tratando de eleição da Mesa Diretora, sabe-se que o cenário pode sofrer um revés de última hora. Como ocorreu no ano passado.
"